Eu queria ser feliz, mas não abri a porta. Olhei de longe para mim, sem entender quem estava lá. E fui com os mesmos passos que me levam aos gritos, lendo os mesmos textos que me fizeram errar para aqueles que miram os erros. Não entendi os erros e permaneci nos acertos que me guiavam, fechado em mim, longe de mim.
Eu queria sorrir sincero longe de mim, como se os eus não se alimentassem de encantos. Quando as esquinas mostraram novas idas, deixei sonhos no percurso. E a minha timidez impediu que as flores fossem belas, que as noites fossem musas e que o sol fosse luz. Em mim, o mundo não me convence. No outro, o mundo é um parque.
Meu mundo me procura. O mundo me aceita. O sol, a noite, as flores tentam me acarinhar. Eu estou ali em qualquer lugar.
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